domingo, 20 de julho de 2014

Formadores de opinião que viram e aprovaram o filme! Qual a sua OPINIÃO? Deixe nos comentários.

"Um filme lírico, tocante, delirante, perturbador... Consegue transmitir uma ambiguidade muito instigante, com essa "sobriedade visceral" a que se propõe, na forma de mostrar as questões existenciais e o lado solitário dos "seres urbanos". Característica que todos temos mas nem sempre reconhecemos, ou preferimos mesmo ignorar. Nem todos conseguem enxergar as feridas da alma... Lembrou-me Almodóvar! Amigo Jiddu. Como não bastasse ser um grande poeta, também mostrou-se um verdadeiro mestre na arte imagética. Surpreendeu-me sobremaneira esse trabalho, na perfeição das imagens, fotografia irretocável, música leve e reveladora, poema e audio de voz belíssimos... Vou rever o filme pois merece ser visto mais de uma vez para uma verdadeira "degustação" da obra; a primeira é o aperitivo, apenas. Grande abraço e muito sucesso!" (Andra Valladares - poetisa, advodaga / ES)

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Na estética da linguagem, a combinação mágica com a beleza da imagem, na voz sussurrante que ora se mistura com a música, ora com os sonhos da própria urbanidade, e ora se segue em períodos curtos de silêncios. Contudo, os silêncios não vazios de sentidos, mas recheiam-se do inefável, do que não se diz com a palavras, mas rodopiam-se os significados no vestido vermelho de uma jovem dançante, que baila na beleza estática de detalhes de concretos. Luz e sombra se misturam no tom e semitom da arte que transborda da poética fílmica e esvazia-se quieta, saboreando a magia do cinema. (Michèlle Sato - Poetisa e professora - UFMT / MT)
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"Jiddu mostra sua visão da cidade: lírica, dramática, tensa, humana, problemática. A voz poética faz parte do todo harmonicamente. E as imagens deslizam através de uma direção sóbria e criativa."  (Affonso Romano de Sant'anna - escritor / RJ)

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"Cidade à Contraluz nos revela imagens vestidas de poesia. O poema, que por si só é belíssimo, é uma parceria de Herbert Valente de Oliveira e Jiddu Saldanha, capturado pelas lentes de Jiddu, resultou em formas e trilhas sombreadas de uma cidade/mulher em toda sua completude. O poema ganha movimento, cor e dramaticidade, transformando-se em um belo filme.
Todos seus mistérios e cotidianos se mostram nos passos e na silhueta instigante de seus flashbacks. Através do diálogo entre a mulher e a cidade, seja no olhar, andar, flertar, na melancolia, cumplicidade, ruídos e no silêncio, nas metáforas, enfim, em todas as coisas que circulam e ditam suas entranhas, descobrimos todo o seu conteúdo: a [re]transformação.
Assim como as palavras se (re)transmutam, a cidade e todas as coisas que a habitam, também se reconstroem. E viva a revolução das imagens cotidianas que são tão presentes em nós! O cinema ainda é possível!". (Luiz Gustavo Pires - haijin /RS)

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"À contraluz as luzes da cidade fazem o ritmo fazem a cena e refazem-se das estrelas em telas, em cores que jamais pensariam os artesãos. Passos apressam-se em chegar doutro lado da luz. Os tons cinza e branco encontra-se demasiados em brincadeiras de um azul pueril que avassala todos os matizes. a vida em penumbra se espera lá fora, sobre o chão, sob o céu em arquiteturas estonteantes, através dos olhos, das folhagens verdes. Luzes encontram-se em sombras e formam o poema desse filme".  (Renato Gusmão - poeta, compositor / PA).

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"Chorei... tudo me tocou de forma profunda... a voz, a música, imagens... a vida vista por um olhar melancólico... a que se abre esta cidade? a que se abre minha alma? perplexidade, imobilidades... solidão... recomeço". (Rose Mendes - Poetisa / SP).

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"Muito bom! A poesia de um lirismo inconteste dá o tom de dramaticidade aos recortes interpretativos que a cidade grande, descartadora de seres humanos, os aproxima e os afasta na celeridade das classes sociais". (José Facury - escritor, teatrólogo / RJ).

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"Belo poema, imagens icônicas de um Rio turístico-não turístico. Ótima fotografia, montagem cotuba, perfeita. Destaque para o vestido vermelho da atriz contrastando com fundos de tonalidades variadas. Parabéns!" (Ronaldo Werneck - escritor / MG) 

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Que filme tocante, lírico, amargo, triste, um filme para uma cidade-possível, um tempo-possível e, no entanto, perdidos. Parabéns, meu amigo. Vc está cada vez melhor! E que poema genial!  Um filme para grandes voos e prêmios! Obrigado, pela gentileza e privilégio de ser um dos primeiros a assisti-lo. (Tanussi Cardoso - poeta / RJ)


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Poético, simples e delicado. Um filme muito bonito com uma fotografia belissima. Curti muito mesmo!!!! Inspirador!!! (Rodrigo Sena - Diretor e professor de teatro / RJ).

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A poesia transforma em luz, cores e som da cidade. Um roteiro muito bem conduzido, com equilíbrio no uso dos elementos básicos, onde tudo está em harmonia, pontuado pela trilha sonora eficiente, que completa tudo.
E a cor da roupa da atriz, simbolizando o pulso da vida que percorre, ocupa e desperta a cidade ficou demais...
Tenho certeza que será muito bem recebido e apreciado, por onde passar. (Se-Gyn - Poeta e Haijin / GO)

Veja Teaser do Filme




VEJA O FILME NA ÍNTEGRA.



quarta-feira, 2 de julho de 2014

O Início de uma Experiência Possível.

Um encontro é um encontro é um encontro!


"O primeiro dia de filmagem é sempre uma primeira viagem, o sabor da partida e a expectativa da chegada".

O primeiro dia de filmagem de Cidade a Contraluz foi cheia de surpresas boas. Uma equipe jovem e bonita se aproximando do set, todos muito interessados em fazer cinema. Alunos da escola Darcy Ribeiro, se entreolham, instigados, focados. Do outro lado, vou chegando com a galera do Teatro Trupiniquin. A atriz Renata Andrade, com seu belo vestido vermelho, conseguido especialmente para nosso filme. Uma roda de papo. Pedro Campos, concentrado com sua câmera, pronto para mandar ver no trabalho de Direção de Fotografia. Generosidade fluindo de todos as direções.
Carlão chega com seu carro, sua energia mega boa, olha com curiosidade para todos, no set e de repente, as pessoas começam, de forma coordenada, a executar suas funções. Na reunião fico conhecendo Leonard Collete, com seu sotaque francês, ele é bem gentil, atento, conhecedor de cinema, muito mais do que eu, mas dentro da prática cinematográfica, é fácil saber quando um filme vai dar certo. Um cara se aproxima de você, você nunca o viu, sabe que ele sabe o que está fazendo ali, mas ao mesmo tempo, ele se reveste de total humildade e ouve com paciência tudo o que você tem pra dizer. Esta é minha primeira impressão de equipe.
Karol Schittini, pega a câmera de Making Of e começa a registrar, discretamente cada momento, cada sensação, cada possibilidade, e, de repente, tudo flui. Há uma extrema paciência em cada olhar, em cada pessoa, todos ali estão focados no início de uma viagem sem volta, uma viagem para o desconhecido. Alguns instantes depois, chega Alexandra Arakawa, a nossa "japinha", sutil, com suas mão suaves e seus dedos certeiros, ela aponta a câmera e clica, cada momento e, aos poucos, vai se construindo uma história que resultou no nosso filme inesquecível, mais uma pérola no corpo do Cinema Possível. Estamos falando de maio de 2013.

Filme: Cidade a Contraluz

Poema de: Jiddu Saldanha e Herbert Emanuel
Finalização: Julho de 2014

FICHA TÉCNICA


Jiddu Saldanha: Direção, roteiro e montagem

Pedro Campos: Direção de fotografia

Leonard Novaes Collette: assistente de direção
Paulo Campos: Produção
Paula Dryska: Produção de locações
Marcia Rego: produção de set

Pós-Produção: Renata Andrade
Design Gráfico: Gustavo Vieira

Lucas Bobst: Elétrica

Pedro Barros: Maquinaria
Música: Nicola Cappellini
Figurinos: Renata Andrade
Equipe de Making Of e Still - Karol Schittini, Alexandra Arakawa, Jiddu Saldanha
Equalização e gravação de voz – Aleandro Gimenez

Realização: Projeto Cinema Possível

Elenco – Renata Andrade e André Severo

Participação Especial - Sandra Nunes

TEASER