"Um filme lírico, tocante, delirante, perturbador... Consegue transmitir uma ambiguidade muito instigante, com essa "sobriedade visceral" a que se propõe, na forma de mostrar as questões existenciais e o lado solitário dos "seres urbanos". Característica que todos temos mas nem sempre reconhecemos, ou preferimos mesmo ignorar. Nem todos conseguem enxergar as feridas da alma... Lembrou-me Almodóvar! Amigo Jiddu. Como não bastasse ser um grande poeta, também mostrou-se um verdadeiro mestre na arte imagética. Surpreendeu-me sobremaneira esse trabalho, na perfeição das imagens, fotografia irretocável, música leve e reveladora, poema e audio de voz belíssimos... Vou rever o filme pois merece ser visto mais de uma vez para uma verdadeira "degustação" da obra; a primeira é o aperitivo, apenas. Grande abraço e muito sucesso!" (Andra Valladares - poetisa, advodaga / ES)
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Na estética da linguagem, a combinação mágica com a beleza da imagem, na voz sussurrante que ora se mistura com a música, ora com os sonhos da própria urbanidade, e ora se segue em períodos curtos de silêncios. Contudo, os silêncios não vazios de sentidos, mas recheiam-se do inefável, do que não se diz com a palavras, mas rodopiam-se os significados no vestido vermelho de uma jovem dançante, que baila na beleza estática de detalhes de concretos. Luz e sombra se misturam no tom e semitom da arte que transborda da poética fílmica e esvazia-se quieta, saboreando a magia do cinema. (Michèlle Sato - Poetisa e professora - UFMT / MT)
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Na estética da linguagem, a combinação mágica com a beleza da imagem, na voz sussurrante que ora se mistura com a música, ora com os sonhos da própria urbanidade, e ora se segue em períodos curtos de silêncios. Contudo, os silêncios não vazios de sentidos, mas recheiam-se do inefável, do que não se diz com a palavras, mas rodopiam-se os significados no vestido vermelho de uma jovem dançante, que baila na beleza estática de detalhes de concretos. Luz e sombra se misturam no tom e semitom da arte que transborda da poética fílmica e esvazia-se quieta, saboreando a magia do cinema. (Michèlle Sato - Poetisa e professora - UFMT / MT)
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"Jiddu mostra sua
visão da cidade: lírica, dramática, tensa, humana, problemática. A voz poética
faz parte do todo harmonicamente. E as imagens deslizam através de uma direção
sóbria e criativa." (Affonso Romano de Sant'anna - escritor / RJ)
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"Cidade à Contraluz
nos revela imagens vestidas de poesia. O poema, que por si só é belíssimo, é
uma parceria de Herbert Valente de Oliveira e Jiddu Saldanha, capturado pelas
lentes de Jiddu, resultou em formas e trilhas sombreadas de uma cidade/mulher
em toda sua completude. O poema ganha movimento, cor e dramaticidade,
transformando-se em um belo filme.
Todos seus mistérios
e cotidianos se mostram nos passos e na silhueta instigante de seus flashbacks.
Através do diálogo entre a mulher e a cidade, seja no olhar, andar, flertar, na
melancolia, cumplicidade, ruídos e no silêncio, nas metáforas, enfim, em todas
as coisas que circulam e ditam suas entranhas, descobrimos todo o seu conteúdo:
a [re]transformação.
Assim como as
palavras se (re)transmutam, a cidade e todas as coisas que a habitam, também se
reconstroem. E viva a revolução das imagens cotidianas que são tão presentes em
nós! O cinema ainda é possível!". (Luiz Gustavo Pires - haijin /RS)
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"À contraluz as
luzes da cidade fazem o ritmo fazem a cena e refazem-se das estrelas em telas,
em cores que jamais pensariam os artesãos. Passos apressam-se em chegar doutro
lado da luz. Os tons cinza e branco encontra-se demasiados em brincadeiras de
um azul pueril que avassala todos os matizes. a vida em penumbra se espera lá
fora, sobre o chão, sob o céu em arquiteturas estonteantes, através dos olhos,
das folhagens verdes. Luzes encontram-se em sombras e formam o poema desse
filme". (Renato Gusmão - poeta, compositor / PA).
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"Chorei... tudo me
tocou de forma profunda... a voz, a música, imagens... a vida vista por um
olhar melancólico... a que se abre esta cidade? a que se abre minha alma?
perplexidade, imobilidades... solidão... recomeço". (Rose Mendes - Poetisa / SP).
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"Muito bom! A poesia
de um lirismo inconteste dá o tom de dramaticidade aos recortes interpretativos
que a cidade grande, descartadora de seres humanos, os aproxima e os afasta na
celeridade das classes sociais". (José Facury - escritor, teatrólogo / RJ).
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"Belo poema, imagens
icônicas de um Rio turístico-não turístico. Ótima fotografia, montagem cotuba,
perfeita. Destaque para o vestido vermelho da atriz contrastando com fundos de
tonalidades variadas. Parabéns!" (Ronaldo Werneck - escritor / MG)
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Que filme tocante,
lírico, amargo, triste, um filme para uma cidade-possível, um tempo-possível e,
no entanto, perdidos. Parabéns, meu amigo. Vc está cada vez melhor! E que poema
genial! Um filme para grandes voos e
prêmios! Obrigado, pela gentileza e privilégio de ser um dos primeiros a
assisti-lo. (Tanussi Cardoso - poeta / RJ)
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Poético, simples e delicado. Um filme muito bonito com uma fotografia belissima. Curti muito mesmo!!!! Inspirador!!! (Rodrigo Sena - Diretor e professor de teatro / RJ).
A poesia transforma em luz, cores e som da cidade. Um roteiro muito bem conduzido, com equilíbrio no uso dos elementos básicos, onde tudo está em harmonia, pontuado pela trilha sonora eficiente, que completa tudo.
E a cor da roupa da atriz, simbolizando o pulso da vida que percorre, ocupa e desperta a cidade ficou demais...
Tenho certeza que será muito bem recebido e apreciado, por onde passar. (Se-Gyn - Poeta e Haijin / GO)
Veja Teaser do Filme
VEJA O FILME NA ÍNTEGRA.
Um filme lírico, tocante, delirante, perturbador... Consegue transmitir uma ambiguidade muito instigante, com essa "sobriedade visceral" a que se propõe, na forma de mostrar as questões existenciais e o lado solitário dos "seres urbanos". Característica que todos temos mas nem sempre reconhecemos, ou preferimos mesmo ignorar. Nem todos conseguem enxergar as feridas da alma... Lembrou-me Almodóvar! Amigo Jiddu. Como não bastasse ser um grande poeta, também mostrou-se um verdadeiro mestre na arte imagética. Surpreendeu-me sobremaneira esse trabalho, na perfeição das imagens, fotografia irretocável, música leve e reveladora, poema e audio de voz belíssimos... Vou rever o filme pois merece ser visto mais de uma vez para uma verdadeira "degustação" da obra; a primeira é o aperitivo, apenas. Grande abraço e muito sucesso! Andra Valladares
ResponderExcluirGratidão, Andra Valadares, a equipe do filme "Cidade à Contraluz" está feliz com seu comentário. Viva o Cinema Possível!
Excluir.
ResponderExcluirA poesia transforma em luz, cores e som da cidade. Um roteiro muito bem conduzido, com equilíbrio no uso dos elementos básicos, onde tudo está em harmonia, pontuado pela trilha sonora eficiente, que completa tudo.
E a cor da roupa da atriz, simbolizando o pulso da vida que percorre, ocupa e desperta a cidade ficou demais...
Tenho certeza que será muito bem recebido e apreciado, por onde passar.
Obrigado, Se-Gyn, Renata Andrade fez questão de assinar o figurino deste filme, ela havia sido convidada como atriz e ao entrar em contato com a personagem, vislumbrou este belo vestido. Conversou com o outro ator, André Severo, sobre as idéias que se construíam, também, para o figurino dele. Foi uma relação bonita, e de busca pelo melhor, o resultado é esse filme que comove tanto a equipe toda, que trabalhou com afinco para chegar ao melhor resultado conseguido pelo Cinema Possível.
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